segunda-feira, 22 de junho de 2009

DINÂMICAS



FINALIDADE DA APLICAÇÃO

A Técnica deve estar sempre associada ao objetivo da reunião. Deve haver absoluta sintonia entre o tema central e a atividade desenvolvida, sem o que o grupo pode sentir, e com razão, que se trata de desperdício de tempo.

Não se deve começar dizendo, por exemplo: “Vamos fazer uma técnica...”. Deve-se criar um ambiente fora do contexto do treinamento, jogando o clima do grupo para o terreno da imaginação. Começa-se com uma correlação com algum momento descontraído, ou com uma situação imaginária. Por exemplo: “Quem gosta de ir ao estádio ver futebol?”. A partir daí, puxa-se a conversa, comentando o quanto é bonito ver a torcida fazendo a “ola”. Em seguida, propõe-se o desafio para o grupo de fazermos a “ola” entre nós. O objetivo é não correlacionar com a reunião, jogando o clima mental do grupo para uma utilização do hemisfério direito do cérebro, que é responsável pela criatividade, espontaneidade e ludicidade do nosso comportamento.

Depois da atividade deve-se deixar o grupo falar, sem o que se mata todo o fruto da experiência. É importante elaborar algumas perguntas que permitam a todos extravasarem seus sentimentos, de realização ou de frustração, para somente depois começar a correlacionar a experiência com a realidade do nosso dia-a-dia profissional.

A contextualização com a realidade deve ser obtida do próprio grupo, através de perguntas previamente elaboradas. As afirmações feitas pelo coordenador não possuem a mesma força que as descobertas realizadas pelo grupo. Por outro lado, se o grupo não percebeu algum aspecto interessante do ponto de vista do coordenador, de nada adianta ressaltar esse aspecto, pois isso não aconteceu do ponto de vista do grupo. O coordenador deve desenvolver a habilidade de explorar ao máximo as conclusões do grupo e não o seu ponto de vista.

1. BALÃO FURADO

OBJETIVO:
Capacidade de negociação.

CENÁRIO:
Você foi convidado com mais 4 amigos para uma viagem num balão, mas no meio da viagem uma falha do equipamento faz com que o balão comece a cair. Para que o balão não caia e todos morram, apenas duas pessoas podem ficar no balão.

DESENVOLVIMENTO:
1 O grupo deve escolher um líder para coordenar os trabalhos no balão.
2 Em dez minutos o grupo deve escolher quem serão os dois sobreviventes.

PROCESSAMENTO:
Conversar sobre o processo de escolha do líder e sobre a escolha dos dois sobreviventes. Dar oportunidade para que cada pessoa fale sobre seus argumentos

MATERIAL:
Nenhum.

2. BRIGA DE GALO

OBJETIVO:

CENÁRIO:

DESENVOLVIMENTO:
1 Pedir ao grupo dois voluntários para a brincadeira.
2 Colocar nas costas de um deles um papel com a palavra “briga”, e nas do outro um papel com a expressão “de galo” (sem que eles saibam o que está escrito nas costas um do outro).
3 Eles deverão esforçar-se para descobrir o que está escrito nas costas do companheiro, sem deixar que este veja o que está escrito nas suas costas e sem utilizar as mãos que deverão estar cruzadas para trás. Observa-se que os efeitos são idênticos a uma briga de galo.

MATERIAL:
Dois cartazes, com as inscrições: “Briga” e “de galo”.

3. CAÇA x caçador

OBJETIVO:
Fortalecimento do espírito de grupo, união, garra da equipe
CENÁRIO:

DESENVOLVIMENTO:
1 Formar duplas, que deverão se espalhar pelo espaço disponível, outras duas pessoas serão a caça e o caçador.
2 A caça deverá ter algo que a identifique (uma bexiga, chapéu, etc) e inicialmente ficará num extremo do espaço disponível, o mais distante possível do caçador.
3 Ao sinal, o caçador tentará “pegar” a caça, que será protegida pelo grupo, que poderão se deslocar (sempre em duplas) para dificultar a aproximação do caçador à caça.
4 Ao novo sinal, as duplas deverão permutar-se entre si, momento em que a caça deverá passar o identificador (chapéu, bexiga, etc) para alguém sozinho, pegando uma dupla para si.

PROCESSAMENTO:
Deixe o grupo comentar sobre o momento vivido e contextualize para a realidade do dia a dia.

MATERIAL:
Chapéu, bexiga ou qualquer outro material que possa identificar a caça.

4. CADEIRA VAZIA

OBJETIVO:

CENÁRIO:

DESENVOLVIMENTO:
1. O animador colocará tantas cadeiras quantas forem as pessoas que participam do brinquedo e mais uma cadeira.
2. Todos os presentes receberão um número.
3. A pessoa sentada à esquerda da cadeira vazia inicia, dizendo: “A cadeira da minha direita está vazia para o número tal”, e chama por um número que corresponde a uma pessoa presente.
4. A pessoa com o número que acaba de ser chamado levanta-se imediatamente e vai sentar-se na cadeira vazia.
5. Ao levantar-se, a pessoa sentada à sua esquerda continua o brinquedo, dizendo: “A cadeira de minha direita está vazia para o número tal”, chamando outro número, podendo ser o número da pessoa que acaba de levantar-se.
6. O animador anotará o nome das pessoas distraídas ou que interrompem a continuidade do brinquedo.
7. Enquanto houver interesse prossegue o jogo.
8. Finalmente, o animador dirá os nomes das pessoas que estiverem distraídas, que deverão pagar uma prenda.

PROCESSAMENTO:

MATERIAL:

5. CAIXINHA DE SURPRESAS

OBJETIVO:

CENÁRIO:

DESENVOLVIMENTO:
1. Prepara-se uma caixinha com tarefas engraçadas, fechando-a bem.
2. Colocam-se os participantes do grupo sentados em circulo.
3. A caixinha deverá circular de mão em mão até um sinal dado, ou ao som de uma música, que para subitamente.
4. Aquele que estiver com a caixinha no momento em que é dado o sinal, ou em que a música para, deverá tirar da caixinha uma papeleta e executar a tarefa prescrita.
5. A brincadeira continua enquanto houver papeletas na caixinha.

Postado por Keyla Lellis

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