quarta-feira, 17 de junho de 2009


REFLEXÃO SOBRE A MÚSICA “ESTUDO ERRADO” DE GABRIEL, O PENSADOR


A música do Gabriel, o Pensador, tem a finalidade de ressaltar a situação educacional do nosso país, levando-nos à reflexão acerca do método tradicional de ensino, no qual o aluno aceita as informações repassadas, acomodando-se diante de tal situação e obedecendo às normas estabelecidas pela escola, ou seja, o aluno tem o papel de memorizar os conteúdos transmitidos, sem possibilidade de questioná-los, configurando-se a educação bancária.

Percebe-se, portanto, que não há preocupação com a aprendizagem significativa, prevalecendo às aulas expositivas, descontextualizadas, repassadas de forma fragmentada, pautadas nos livros didáticos, tornando-se inúteis, pouco interessantes e sem significado para os alunos.

A situação torna-se ainda mais crítica quando a avaliação da aprendizagem não é processual, ou seja, não existe o acompanhamento do aluno durante todas as atividades desenvolvidas na escola e os resultados são obtidos através das provas, ou seja, existe a preocupação por parte dos professores e pais em relação às notas das crianças, desconsiderando outros fatores que implicariam significativamente neste processo.

Dessa forma, os alunos são levados à decoreba dos conteúdos para conseguirem uma nota boa na escola e uma recompensa em casa, embora esqueçam depois de algum tempo tudo o que estudaram, tendo em vista que a aprendizagem de fato não ocorreu.

Em um segundo momento, Gabriel nos apresenta uma nova visão de ambiente escolar, ou seja, aquele que deve motivar os alunos a estudarem, constituídos por professores que preparem os alunos para a vida, através de temas atuais e significativos, ou seja, ministrem aulas contextualizadas com a realidade na qual os alunos estão inseridos. Percebe-se ainda, que os alunos sentem falta das brincadeiras, dos momentos de lazer, então por que não conciliá-los aos momentos de aprendizagem através de uma educação lúdica?

Existe ainda a reivindicação de que as crianças sejam respeitadas pelas escolas, tratando-as com mais seriedade, contribuindo na formação de suas personalidades e respeitando suas necessidades e interesses e nunca as ignorando.

Cabe ressaltar que o nosso sistema educacional já mudou bastante, porém ainda existem escolas que não realizam um planejamento que leve em consideração as necessidades de seus alunos e o contexto no qual estão inseridos, ou seja, continua a prevalecer o domínio cognitivo da informação, havendo a necessidade de estabelecer ideais a serem alcançados e como efetivá-los, para conseguir que a escola cumpra o seu papel social e contribua para uma aprendizagem significativa.


Puplicado por: Fabrícia de Jesus Silva

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